A pandemia do politicamente correto

O politicamente correto ou ecossocialismo hiperfeminista anti-racista violento, refere-se ao policiamento da linguagem, atitudes e comportamentos, que domina a opinião publicada, sejam jornalistas ou colaboradores de órgãos de comunicação social e de plataformas digitais.

O politicamente correto é uma das maiores fraudes intelectuais contemporâneas, mas oferece uma história vencedora. A da vitimização ou identificação com a vitimização e com a virtude, com ganhos de estatuto social com isso. Estão criados os incentivos para uma guerra cultural desonesta.

Essa vitimização é uma forma de violência emocional consciente ou inconsciente. A aparente vítima manipula para satisfazer as suas necessidades incluindo afetos, empregos ou votos.

Como é que observamos o fenómeno em Portugal? A maioria das pessoas que tem acesso a opinar nos media, identifica-se ou é cúmplice, conscientemente ou inconscientemente, com a narrativa de uma sociedade dividida em classes ou grupos sociais que participam em jogos de poder. Nessa luta contínua, os indivíduos são menos importantes do que os grupos a que pertencem, isto é, a identidade coletiva supera a identidade individual. Direita/esquerda ou mulheres/homens são apenas um exemplo.

Os guerreiros pela igualdade devem equilibrar a eterna disputa com os homens brancos do grande capital. O patriarcado.

Uma das razões para a explosão do politicamente correto está relacionado com o domínio progressivo neomarxista e ou pós-moderno do ensino superior universitário, nas humanidades e em boa parte das ciências sociais, tendo-se propagado a partir daí, para o professorado e o jornalismo ativista nas últimas décadas.

As redes sociais e os seus algoritmos multiplicaram a possibilidade de adesão a uma história fácil, simples e que gera conflito ideológico. A crescente irritação interpessoal exige análise mais profunda, nomeadamente avaliar como o inconsciente coletivo influencia as crenças individuais, mas é evidente que há uma massificação da projeção de culpabilidade no outro, o representante do patriarcado heterossexual.

Entendemos que a narrativa dominante infantiliza pessoas e grupos. É preciso denunciá-la no espaço público e promover a responsabilidade individual.

Vídeo em inglês sobre esta doença cultural e possibilidades de reequilíbrio: aqui.

Comentários

  1. Racismo, homofobia, sexismo e fascismo é políticamente incorrecto e não devia de existir, apesar de tu quereres (muito) que seja possível dizer alarvidades da tasca.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue